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ELMS: quebra da suspensão derruba Senna em Portugal
Falha "bizarra" põe fim à expectativa de bom resultado na despedida do calendário
Alta | Web

Senna nos boxes: frustração (Divulgação/MF2)
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SÃO PAULO – A estratégia ousada adotada desde o qualifying – colocar o mais lento para classificar o carro e no primeiro turno de pilotagem das 4 Horas de Portimão – estava funcionando a contento até que uma quebra da suspensão traseira frustrou os planos de Bruno Senna e seus parceiros de terminar em grande estilo a sexta e última etapa da European Le Mans Series em Portugal. Obrigado a levar o Oreca 07-Gibson da divisão LMP2 aos boxes para reparos, a RLR M Sports perdeu 13 voltas que eliminaram qualquer chance de um bom resultado. A vitória foi do trio da Idec Sports formado por Paul Loup Chatin, Paul Lafargue e Memo Rojas.
A sorte parecia estar ao lado de Bruno e seus companheiros, o “gentleman driver” canadense John Farano e o indiano Arjun Maini. Eles contavam com a previsão de chuva durante a prova que provocasse as bandeiras amarelas que impedissem os mais rápidos de se distanciar de Farano. Ela não veio, mas um múltiplo acidente na primeira volta provocou a paralisação da corrida e o regime de bandeira vermelha que perdurou por 50 minutos com a cronometragem em andamento. Isso permitiu que Bruno assumisse o volante logo que a prova recomeçou e começasse a ganhar posições que melhoraram o 15º lugar de Farano no grid e o 29º ao sair dos boxes na troca dos pilotos. Quando já ocupava o 9º lugar e com quase todos os rivais ainda tendo de fazer a primeira parada, veio a pane da suspensão.
“Estava tudo saindo melhor que o planejado. A bandeira vermelha foi melhor do que o esperado para a nossa estratégia. De repente, deu a falha da suspensão, uma coisa totalmente bizarra, do nada. Passei numa ondulação e ela quebrou, felizmente num local que não oferecia perigo. Mas foi frustrante porque acabou com nossas chances. Mais uma vez, o carro estava competitivo e, de repente, tchau...”, comentou Bruno. O trio ainda prosseguiu com Maini e novamente Farano, que cruzou a linha de chegada em 30º.
Bruno voltará agora as atenções para as 4 Horas de Xangai, quarta etapa da temporada 2019/2020 do Mundial de Endurance. A prova será disputada dia 10 de novembro.
Fonte:
Márcio Fonseca (MTb 14.457)
Tel. (11) 99434-2082
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