CATEGORIA MOTOS DAKAR 2015

CATEGORIA MOTOS DAKAR 2015























Organização divulga todos os detalhes das especiais da 37ª edição da maior prova off-road do planeta, que passará pela Argentina, Chile e Bolívia
Entre as adversidades a serem enfrentadas pelos pilotos da Honda South America Rally Team (Jean Azevedo, Javier Pizzolito, Daniel Gouet, Pablo Rodriguez e Demián Guiral) estão às dunas do Deserto do Atacama, a altitude da Cordilheira dos Andes, o Salar de Uyuni, maior deserto de sal do mundo, entre outros.

São Paulo (SP) – Faltando pouco para a largada do Rally Dakar 2015, que será realizado de 4 a 17 de janeiro, na Argentina, Chile e Bolívia, a organização divulgou as peculiaridades de cada uma das 13 etapas da 37ª edição, que terá 433 veículos, sendo 168 motos, 46 quadriciclos, 157 carros e 62 caminhões.

No próximo ano, a maior prova off-road do planeta terá largada e chegada em Buenos Aires. A competição passará por outras seis cidades da terra de Maradona, quatro em território chileno e uma no país do presidente Evo Morales, que pela segunda vez consecutiva sedia o evento.

Ao longo dos 13 dias de aventura, motos e quadris terão um percurso total de 9.295 km, sendo 4.752 km cronometrados. O dia 10 de janeiro será de descanso, para os pilotos recuperarem as energias. Eles ficarão em Iquique, no norte do Chile.

Confira abaixo a descrição de cada etapa da categoria motos no Dakar 2015:

Domingo, 4 de janeiro
1ª etapa: Buenos Aires (ARG) – Villa Carlos Paz (ARG)
Deslocamento: 663 km
Especial: 175 km

Uma gigantesca etapa preliminar!
Os competidores serão rapidamente lançados ao coração do interior argentino. A combinação das diferentes características das rotas significa algo para todos enquanto se segue um critério relativamente simples por hora. Pistas rápidas seguidas por curvas fechadas irão dividir os veículos, de acordo com o nível dos pilotos que serão postos à prova, em um ambiente emocionante que marca esta primeira especial, mas sem discriminar qualquer das categorias em particular. Ao término deste aquecimento, os pilotos encaram um longo deslocamento até o acampamento.

Segunda-feira, 5 de janeiro
2ª etapa: Villa Carlos Paz (ARG) – San Juan (ARG)
Deslocamento: 107 km
Especial: 518 km

A etapa mais longa
Nenhum descanso irá durar muito, porque antes de alcançarem San Juan, os competidores terão uma agenda especialmente cheia: será a especial mais longa do rali, na qual é suficientemente variada a ponto de mexer até mesmo com os mais experientes. O terreno duro do começo da corrida será seguido por setores de terra onde a poeira irá levantar na metade do dia e um trecho com areia ao término. Este é o primeiro teste pra valer que só poderá ser superado por meio de uma atenção constante.

Terça-feira, 6 de janeiro
3ª etapa: San Juan (ARG) – Chilecito (ARG)
Deslocamento: 437 km
Especial: 220 km

Uma visão vermelha
A pressão que os competidores enfrentaram no dia anterior será parcialmente aliviada na estrada para Chilecito. A especial mais curta e menos intensa permitirá a eles apreciar os majestosos arredores. O terreno de terra vermelha com vista para picos íngremes, seguidos de mergulhos nas profundezas dos cânions, levará o Dakar para uma das regiões mais bonitas da Argentina. Mas ninguém deve ceder à tentação de sentar e apreciar a vista, em especial nas rotas das motos e dos quadris, que incluem alguns trechos castigantes. Com milhares de pedras a serem evitadas, basta uma para acabar com este dia espetacular!

Quarta-feira , 7 de janeiro
4ª etapa: Chilecito (ARG) – Copiapó (CHI)
Deslocamento: 594 km
Especial: 315 km

De noite a rota é duas vezes mais difícil!
Os competidores terão de provar que são dignos de adentrar o Chile! Uma largada muito cedo e uma subida até a altitude de 4.800 metros precederão a travessia da fronteira em Paso San Francisco. O trecho realmente desafiador começará com um aquecimento gradual nas pistas da mina antes de os pilotos encararem a realidade do Deserto do Atacama. A rota aqui é aberta e em terreno de areia. Ao longo dos 40 quilômetros finais, as dunas gigantes e a região da bacia do Copiapó terão de ser encaradas e para muitos isso acontecerá de noite. Superar estes obstáculos demandará sutileza e instinto.

Quinta-feira, 8 de janeiro
5ª etapa: Copiapó (CHI) – Antofagasta (CHI)
Deslocamento: 239 km
Especial: 458 km

Criando uma surpresa
Esta é a primeira das poucas especiais em que todas as categorias irão competir ao mesmo terreno. Na largada, os pilotos mais autoconfiantes serão capazes de se aproveitarem das pistas rápidas para tentarem subir na classificação geral. Mas a tentação para o fazerem pode ser bem arriscada, em especial nas áreas de difícil controle de fesh-fesh, onde o total autocontrole é a única garantia de sucesso. Ultrapassagens aqui requerem extrema perícia nas manobras.

Sexta-feira, 9 de janeiro
6ª etapa: Antofagasta (CHI) – Iquique (CHI)
Deslocamento: 369 km
Especial: 319 km

A comemoração em Iquique
A rota do Dakar subirá a costa do Pacífico em direção a Iquique. As motos e os quadriciclos irão cobrir alguns quilômetros a mais como parte da especial: um desvio os levará a um terreno que demandará resistência e ao topo de montanhas com uma vista para o mar. Todos os competidores irão explorar as dunas que seguem marcando a região costeira. Porém, eles não vão chegar ao acampamento pela famosa descida. Pela primeira vez, a metade da corrida será marcada por um pódio no centro de Iquique. O encontro entre pilotos e fãs será emocionante, após o terremoto que atingiu a região no começo do ano.

Sábado, 10 de janeiro – dia de descanso
Uyuni (BOL)

Domingo, 11 de janeiro
7ª etapa: Iquique (CHI) – Uyuni (BOL)
Deslocamento: 396 km
Especial: 321 km

Uma questão de altitude
Inúmeras dificuldades marcarão a primeira parte da etapa maratona boliviana. Desde o início, o longo deslocamento significará uma largada mais cedo, seguida por uma gradual ascensão a uma altitude de mais de 3.500m. Uma vez alcançado o platô, a especial irá começar, com instruções para se seguir o livro descritivo das estradas com muito cuidado, tendo em vista o grande número de entroncamentos da rota. Um dos desafios do dia pode ser o desgaste dos pneus. Tendo chegado a Uyuni, os competidores terão completado apenas metade da etapa de maratona.

Segunda-feira, 12 de janeiro
8ª etapa: Uyuni (BOL) – Iquique (CHI)
Deslocamento: 24 km
Especial: 781 km

O Salar: incondicionalmente
O Dakar se submete às leis da natureza. Por isso, o clima irá definir qual rota será tomada para se deixar a Bolívia. Se estiver seco, a largada pode acontecer no Salar de Uyuni, tendo pela frente uma rota de 100 km por uma suave estrada de sal: pisando fundo e acelerando tudo o que puder! A rota então pisa no freio com a maior parte da especial se dando em um terreno montanhoso que exige maior perícia técnica. O dia termina com mais de 40 km de dunas, finalizando com uma descida vertiginosa rumo a Iquique.

Terça-feira, 13 de janeiro
9ª etapa: Iquique (CHI) – Calama (CHI)
Deslocamento: 88 km
Especial: 451km

Cuidado com sua lataria
Para este evento de despedida do Deserto de Atacama, todos os competidores estarão mais uma vez reunidos na especial, com cerca de 50 km sobre areia e dunas. Esta deverá ser uma diversão, já que a próxima etapa colocará tanto os pilotos quanto suas equipes em uma posição muito menos confortável. As rotas sofreram com a fúria do tempo e serão igualmente duras com os pilotos: o terreno irregular repleto de buracos e montes combinado com a pista estreita irá expor a lataria de seus veículos a arranhões.

Quarta-feira, 14 de janeiro
10ª etapa: Calama (CHI) – Salta (ARG)
Deslocamento: 520 km
Especial: 371 km

De tirar o fôlego
Os pilotos das motos e quadris partirão para a segunda etapa de maratona! Após a fronteira entre o Chile e a Argentina, desta vez a especial do dia começará em Salinas Grandes, mais de 3.600 metros acima do nível do mar. A altitude deve diminuir o ímpeto do entusiasmo dos competidores e resfriar seus motores. A parte final mais técnica irá separar os mais fortes do resto. Para o deslocamento, o trajeto seguirá para PasodeI’Acay, em uma altitude de 4.970m.

Quinta-feira, 15 de janeiro
11ª etapa: Salta (ARG) – Termas de Rio Hondo (ARG)
Deslocamento: 161 km
Especial: 351 km

Ouvi dizer cansaço?
O rali continuará por duas rotas diversas, seguindo pela famosa Ruta40 e serpenteando por suas magníficas paisagens. Porém, os pilotos não terão tempo para relaxarem nestas pistas rápidas: o cansaço acumulado até o 11º dia de competição (o 4º dia de maratona para os pilotos de motos e quadriciclos) exigirá o máximo de concentração tanto na rota quanto em seu descritivo.

Sexta-feira, 16 de janeiro
12ª etapa: Termas de Rio Hondo (ARG) – Rosario (ARG)
Deslocamento: 726 km
Especial: 298 km

Hora de atacar
O Dakar passará à noite próximo ao circuito de Termas de Rio Hondo, que recebe regularmente etapas da MotoGP e do WTCC. Os competidores estão prontos para uma jornada cruzando o país e lutando do início ao fim neste penúltimo dia. Um piloto competitivo pode ainda ser capaz de atacar os líderes mesmo a esta altura. E pilotos que venham a se distrair muito podem ser pegos de surpresa pela vegetação da região!

Sábado, 17 de janeiro
13ª etapa: Rosario (ARG) – Buenos Aires (ARG)
Deslocamento: 219 km
Especial: 174 km

Direto ao final!
Nenhum dos pilotos considera o Dakar terminado até chegarem ao final deste último dia. E por um bom motivo, já que todo ano pelo menos um competidor abandona nesta etapa. Atenção é o nome do jogo nas pistas rápidas desta especial, ao menos para aqueles que não têm uma posição a defender. Uma vez que alcançar o pódio desta edição de 2015 em Technopolis, Buenos Aires é o objetivo final a ser atingido.

VIPCOMM - Assessoria de Imprensa Honda Racing
Foto: Divulgação

FONTE:ANGELO SAVASTANO PHOTO SPORTS

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