2015
DAKAR 2015
Deserto de sal na Bolívia castiga piloto brasileiro no Dakar
Jean Azevedo supera dificuldades ao completar oitava etapa da competição
Iquique (Chile) – Frio, chuva, etapa maratona sem apoio mecânico e um deserto de sal transformaram a vida de muitos pilotos do Rally Dakar nas categorias motos e quadriciclos em um martírio, no trajeto entre Uyuni (Bolívia) e Iquique (Chile), nesta segunda-feira (12). O dia foi longo, com 808 quilômetros no total, sendo 416 cronometrados. O brasileiro Jean Azevedo terminou o dia na 51ª posição e foi uma das vítimas do sal boliviano.
“Estava bem na etapa. Mas o radiador da minha moto começou a acumular muito sal. Misturado com água, ele fica sólido, duro e parece pedra. O radiador esquentou demais e explodiu. Saiu muito vapor. Como sou precavido, eu tinha Durepoxi para vedar a tampa. Tive que quebrar as pedras de sal com a chave de fenda. Caso contrário, eu estaria lá no meio do trecho até agora. Perdi mais de uma hora para resolver o problema”, conta Jean, piloto da Honda South America Rally Team, que precisou reduzir o ritmo por precaução.
A etapa maratona foi considerada devastadora para muitos pilotos. “Na noite passada, vários competidores chegaram a Uyuni com hipotermia, pois estávamos a quase 4.000 metros de altitude e fazia muito frio. Pela manhã, alguns não conseguiam ligar a moto devido à baixa temperatura. Sem contar a chuva, que deixou parte do trecho com barro. Até pensei que a organização pudesse cancelar a etapa”, diz o brasileiro. A vitória do dia ficou com o chileno Pablo Quintanilla, que completou o trajeto em 2h56min19s.
O resultado desta segunda-feira pode criar mais problemas para Jean Azevedo na próxima etapa, entre Iquique e Calama, no Chile. “Vou largar muito atrás e terei muitos competidores pela frente. Vai ser difícil fazer as ultrapassagens porque pegaremos muitos trechos de “fesh fesh”, uma espécie de talco que forma muita poeira”, prevê.
Os participantes das motos do Rally Dakar continuam a 37ª edição da prova nesta terça-feira (13) com a nona etapa. A disputa no Chile, entre as cidades de Iquique e Calama, terá um trecho cronometrado de 450 quilômetros.
Resultados (extraoficiais) – 8ª etapa do Dakar – Motos
1º Pablo Quintanilla (CHL) #31 - 2h56min19s
2º Juan Pedrero Garcia (ESP) #10 +11s
3º Stefan Svitko (SVK) #18 +12s
4º Toby Price (AUS) #26 +41s
5º Laia Sanz (ESP) #29 +2min36s
51º Jean Azevedo (BRA) #24 +1h34min36s
Resultados (extraoficiais) - Classificação geral do Dakar após oito etapas – Motos
1º Marc Coma (ESP) #1 - 28h51min12s
2º Paulo Gonçalves (POR) #7 +9min11s
3º Pablo Quintanilla (CHL) #31 +11min11s
4º Toby Price (AUS) #26 +15min56s
5º Stefan Svitko (SVK) #18 +26min30s
29º Jean Azevedo (BRA) #24 +4h47min41s
VIPCOMM - Assessoria de Imprensa Honda Racing
Foto: Gustavo Epifanio
FONTE:ANGELO SAVASTANO PHOTO SPORTS
Deserto de sal na Bolívia castiga piloto brasileiro no Dakar
Jean Azevedo supera dificuldades ao completar oitava etapa da competição
Iquique (Chile) – Frio, chuva, etapa maratona sem apoio mecânico e um deserto de sal transformaram a vida de muitos pilotos do Rally Dakar nas categorias motos e quadriciclos em um martírio, no trajeto entre Uyuni (Bolívia) e Iquique (Chile), nesta segunda-feira (12). O dia foi longo, com 808 quilômetros no total, sendo 416 cronometrados. O brasileiro Jean Azevedo terminou o dia na 51ª posição e foi uma das vítimas do sal boliviano.
“Estava bem na etapa. Mas o radiador da minha moto começou a acumular muito sal. Misturado com água, ele fica sólido, duro e parece pedra. O radiador esquentou demais e explodiu. Saiu muito vapor. Como sou precavido, eu tinha Durepoxi para vedar a tampa. Tive que quebrar as pedras de sal com a chave de fenda. Caso contrário, eu estaria lá no meio do trecho até agora. Perdi mais de uma hora para resolver o problema”, conta Jean, piloto da Honda South America Rally Team, que precisou reduzir o ritmo por precaução.
A etapa maratona foi considerada devastadora para muitos pilotos. “Na noite passada, vários competidores chegaram a Uyuni com hipotermia, pois estávamos a quase 4.000 metros de altitude e fazia muito frio. Pela manhã, alguns não conseguiam ligar a moto devido à baixa temperatura. Sem contar a chuva, que deixou parte do trecho com barro. Até pensei que a organização pudesse cancelar a etapa”, diz o brasileiro. A vitória do dia ficou com o chileno Pablo Quintanilla, que completou o trajeto em 2h56min19s.
O resultado desta segunda-feira pode criar mais problemas para Jean Azevedo na próxima etapa, entre Iquique e Calama, no Chile. “Vou largar muito atrás e terei muitos competidores pela frente. Vai ser difícil fazer as ultrapassagens porque pegaremos muitos trechos de “fesh fesh”, uma espécie de talco que forma muita poeira”, prevê.
Os participantes das motos do Rally Dakar continuam a 37ª edição da prova nesta terça-feira (13) com a nona etapa. A disputa no Chile, entre as cidades de Iquique e Calama, terá um trecho cronometrado de 450 quilômetros.
Resultados (extraoficiais) – 8ª etapa do Dakar – Motos
1º Pablo Quintanilla (CHL) #31 - 2h56min19s
2º Juan Pedrero Garcia (ESP) #10 +11s
3º Stefan Svitko (SVK) #18 +12s
4º Toby Price (AUS) #26 +41s
5º Laia Sanz (ESP) #29 +2min36s
51º Jean Azevedo (BRA) #24 +1h34min36s
Resultados (extraoficiais) - Classificação geral do Dakar após oito etapas – Motos
1º Marc Coma (ESP) #1 - 28h51min12s
2º Paulo Gonçalves (POR) #7 +9min11s
3º Pablo Quintanilla (CHL) #31 +11min11s
4º Toby Price (AUS) #26 +15min56s
5º Stefan Svitko (SVK) #18 +26min30s
29º Jean Azevedo (BRA) #24 +4h47min41s
VIPCOMM - Assessoria de Imprensa Honda Racing
Foto: Gustavo Epifanio
FONTE:ANGELO SAVASTANO PHOTO SPORTS
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